O asteroide que passou a 400 quilĂ´metros da Terra: o que sabemos

  • A 2025 TF sobrevoou a Antártida a uma distância de aproximadamente 423 km (265 mi) em 1Âş de outubro Ă s 00:49 GMT, sem risco para a Terra.
  • Tamanho estimado de 1,2 a 2,7 metros (semelhante a um sofá) e detectado horas depois pelo Catalina Sky Survey.
  • Distância nominal de 6.780 km do centro do planeta, confirmada pelo CNEOS/JPL e pelo Minor Planet Center.
  • Encontro muito prĂłximo, comparável ao do asteroide 2020 VT4 (370 km), o que reforça a necessidade de monitoramento contĂ­nuo.

asteroide prĂłximo Ă  Terra

A uma altitude muito baixa em termos astronômicos, um pequeno objeto designado 2025 TF passou pela Terra a cerca de 400 quilômetros, uma tira semelhante à da órbita da Estação Espacial InternacionalFoi um sobrevoo completamente seguro e, apesar da proximidade, não representou nenhuma ameaça.

Os dados oficiais colocam a aproximação máxima em 1 de outubro às 00:49 GMT sobre a região da AntártidaCálculos do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS/JPL) indicam uma distância nominal de 6.780 km do centro do planeta, equivalente a cerca de 423 km de altitude acima da superfície.

O que aconteceu exatamente

É um pequeno asteroide, com um diâmetro estimado de entre 1,2 e 2,7 metros, comparável ao tamanho de um sofá. Devido ao seu pequeno tamanho e brilho, os telescópios Eles só conseguiram localizá-lo horas depois do seu ponto de maior aproximação. Este tipo de pequenos asteroides apresentam precisamente esse desafio observacional.

O programa de vigilância Catalina Sky Survey foi o primeiro a relatar o objeto após a passagem próxima, e o Centro Planeta Menor distribuiu uma circular com as observações coletadas por vários observatórios. Com esses dados, os astrônomos reconstruíram com precisão a trajetória e a altitude do sobrevoo no continente antártico.

Os números publicados pelo CNEOS/JPL confirmam que o evento se enquadra nas abordagens seguras e bem documentadas, reforçando a coordenação entre redes de pesquisa, centros de dados e observatórios para validar medições de objetos próximos à Terra.

imagem de um asteroide prĂłximo Ă  Ăłrbita da Terra

Havia perigo para a Terra?

Os especialistas foram claros: não havia risco. Com um tamanho de apenas alguns metros, um objeto com essas características se desintegraria completamente na atmosfera, gerando no máximo uma bola de fogo efêmero se entrasse.

Mesmo assim, sua passagem próxima chama a atenção porque transitou para altitudes comparáveis ​​às da órbita baixa, onde operam a ISS e vários satélites. Neste caso, a geometria da trajetória e o momento do sobrevoo evitaram qualquer conflito com veículos espaciais.

Estas reuniões servem à comunidade científica para protocolos de vigilância de teste e refinar modelos de dinâmica orbital. Cada evento fornece dados valiosos sobre a população de corpos. pequeno em tamanho no ambiente próximo à Terra.

asteroide e Terra em primeiro plano

Por que foi detectado após a maior aproximação

Encontrar rochas com apenas alguns metros de altura é complicado porque refletem muito pouca luz e só se tornam detectáveis ​​quando estão extremamente próximos. Além disso, movem-se rapidamente contra o fundo estelar, o que requer cadeias de observação. altamente automatizado.

  • Os levantamentos do cĂ©u levam milhares de imagens por noite e procure pontos que mudem de posição em relação Ă s estrelas.
  • As equipes encaminham as detecções para o Minor Planet Center, que consolida os relatĂłrios e calcula Ăłrbitas preliminares.
  • Com mais medidas, centros como CNEOS/JPL refinam trajetĂłria e estimar distâncias e tempos de aproximação.

Graças a essa infraestrutura global, hoje eles são registrados várias abordagens seguras a cada semanaEntre os mais próximos documentados está o asteroide VT2020 4, que passou a uma altitude de cerca de 370 km em 2020, um precedente que ajuda a contextualizar a proximidade de 2025 TF.

representação genérica de asteroide

A passagem do TF de 2025 foi um lembrete útil: um evento muito próximo, bem medido e não ameaçador, que ressalta a importância de manter e melhorar os sistemas de segurança. detecção e monitoramento de objetos próximos à Terra.

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