Plano da NASA para desviar asteroides: estamos preparados para a ameaça?

  • A missão DART da NASA busca desviar asteroides usando impactos cinéticos.
  • O asteroide Dimorphos foi desviado com sucesso, reduzindo sua órbita em 32 minutos.
  • A colaboração internacional é vital para monitorar e responder às ameaças de asteroides.
  • O asteroide 2024 YR4 pode atingir a Terra em 2032, embora a probabilidade seja baixa.

Plano da NASA para desviar meteoritos

Para quem não viu, aqui está um clipe do filme Armageddon. Pode ser um dos primeiros filmes que vêm à mente, após o recente anúncio da NASA. No filme Armagedom, um grande meteoro está se dirigindo ao nosso planeta. A maneira usada no filme para se livrar dele é pousando no asteróide. Em seguida, faça um grande buraco para colocar uma bomba e detoná-la. Dessa forma, é possível dividir o meteorito em dois pedaços que, junto com o impulso, cada um passa por um lado do nosso planeta. Se o ambicioso plano for alcançado, será um marco importante nos 58 anos de história da instituição.. A gestão cada vez mais abrangente que nossa espécie está realizando de seu meio ambiente merece reflexão. Na verdade, existe até uma escala para medir o nível de desenvolvimento tecnológico de uma civilização, e uma extensão que um cientista fez dela. Mas hoje vamos falar sobre o projeto da NASA.

Como eles pretendem alcançá-lo?

O nome do programa que desenvolverá o projeto é DART, sigla para "Double Asteroid Redirection Test". O objetivo é desviar essas grandes rochas do nosso planeta.

Plano da NASA para desviar meteoritos

Para isso, eles lançarão uma nave que irá impactar o asteroide Didymos., que em grego significa gêmeo. Didymos é composta por dois fragmentos, Didymos A, com 780 metros de diâmetro, e B, 160 metros. Eles passarão a 11 km da Terra em outubro de 2022 e, em seguida, em 2024.

A técnica de deflexão, ou seja, desviar a trajetória do asteroide, será conduzido junto com especialistas do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, em Maryland. "Eu gostaria A primeira missão da NASA para demonstrar o que é conhecido como técnica de impacto cinético para se defender contra um potencial impacto futuro de um asteróide. Comentários de Lindley Johnson, Oficial de Defesa Planetária da NASA.

Plano da NASA para desviar meteoritos

A nave será lançada para o impacto a 21.600 km/h. Ou o que é o mesmo, a 6km por segundo, cerca de 9 vezes a velocidade de uma bala. Com isso, os efeitos do impacto podem ser analisados.

A importância do rastreamento de asteroides

A missão DART não só tem implicações para a defesa planetária, mas também é uma oportunidade para estudar e compreender melhor a natureza dos asteroides e seu comportamento. A NASA indicou que asteroides não são apenas corpos inanimados; são componentes essenciais para entender a história e a evolução do sistema solar. Para saber mais sobre a natureza desses corpos celestes, você pode consultar nosso guia sobre asteróide Bennu.

Pesquisas anteriores sobre asteroides indicam que Muitos deles são, em essência, “pilhas de entulho” (pilhas de entulho), formadas pela gravidade da sua própria matéria. Essa condição pode influenciar como eles respondem a um impacto, levantando considerações importantes para futuras missões de defesa planetária.

Neste contexto, é essencial Melhorar as capacidades de rastreamento e caracterização de asteroides para identificar aqueles que representam os maiores riscos. Nesse sentido, a colaboração internacional desempenha um papel crucial. Programas como esse Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN) e o Grupo Consultivo de Planejamento de Missão Espacial (SMPAG) são exemplos de como os países trabalham juntos para monitorar e desenvolver estratégias para lidar com potenciais ameaças.

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O que aconteceu com o DART?

A missão DART obteve um sucesso sem precedentes quando, em 26 de setembro de 2022, atingiu o asteroide Dimorphos, resultando em uma mudança significativa em sua órbita. Este impacto demonstrou que é possível desviar a trajetória de um asteroide. Estimou-se que a colisão, que ocorreu a uma velocidade de 6,6 quilômetros por segundo, reduziu o tempo de órbita de Dimorphos em torno de seu companheiro, Didymos, em 32 minutos.

Plano da NASA para desviar meteoritos

Este resultado não foi apenas um marco, mas também abriu novas possibilidades para a defesa planetária, mostrando que a intervenção humana pode alterar o curso de corpos celestes que no passado pareciam ameaçadores. No entanto, esses tipos de missões exigirão planejamento cuidadoso e aviso prévio.

A verdadeira ameaça do asteroide 2024 YR4

Em 27 de dezembro de 2024, foi relatada a existência do asteroide 2024 YR4, que poderia impactar a Terra em 22 de dezembro de 2032. Embora a probabilidade de impacto é baixa, protocolos internacionais de monitoramento foram ativados devido a essa ameaça potencial. Para entender mais sobre isso, é interessante ler o que o que aconteceria se um asteroide atingisse a Terra.

Com um diâmetro estimado entre 40 e 100 metros, este asteroide pode causar danos locais significativos se entrar na atmosfera. A sua detecção e monitorização são um exemplo claro de como agências espaciais, incluindo a NASA, tomaram medidas preventivas e responderam a potenciais ameaças. Além disso, é importante considerar a asteroides em nosso sistema solar e como sua vigilância desempenha um papel fundamental na defesa planetária.

A resposta internacional

O aumento da vigilância astronômica de 2024 YR4 é um exemplo de colaboração internacional para defesa planetária. Graças à criação de uma rede global de observação de asteroides, objetos que se aproximam da Terra podem ser detectados e monitorados, o que é essencial para antecipar qualquer impacto potencial.

A operação do Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA e outras agências internacionais permitiram o desenvolvimento de protocolos de resposta, que são cruciais para tomar decisões informadas no caso de uma trajetória perigosa para um asteroide ser confirmada. Também é essencial compreender a operação de tecnologias que detectam asteroides perigosos.

Tecnologias de defesa planetária

Não há dúvidas de que a tecnologia avançou significativamente na área de defesa planetária. A missão DART é apenas um exemplo da técnicas que estão sendo desenvolvidas para desviar asteroides. No futuro, outras tecnologias, como o uso de explosivos nucleares ou formas alternativas de deflexão usando campos gravitacionais, poderão ser consideradas dependendo da natureza do corpo celeste ameaçador.

A NASA continua a pesquisar e desenvolver novos tecnologias para melhorar sua capacidade de defesa planetária. Cada um desses esforços no desenvolvimento de tecnologia é um passo para proteger nosso planeta das ameaças do espaço.

asteróide potencialmente perigoso
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As perspectivas futuras

O monitoramento de asteroides é um processo contínuo. A tecnologia atual permite a coleta e análise de dados de asteroides distantes, dando aos cientistas a oportunidade de avaliar com precisão sua trajetória e prever a necessidade de intervenção. Missões de desvio de asteroides como a DART mostram que não é preciso esperar até que um objeto se torne uma ameaça iminente.

Implicações para a humanidade

A possibilidade de um asteroide atingir a Terra não é apenas um tópico de ficção científica; É uma realidade que as agências espaciais estão abordando ativamente. A história mostrou que os impactos de asteroides são eventos naturais o que pode ter consequências devastadoras, como visto no passado com o impacto que levou à extinção dos dinossauros.

A defesa planetária, portanto, não é apenas um campo de estudo, mas uma responsabilidade que recai sobre a comunidade científica global. A colaboração internacional e o desenvolvimento de novas tecnologias continuarão sendo cruciais para a defesa do nosso planeta.

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